terça-feira, 26 de abril de 2011






A PEÇA DA SEMANA





Prato

Características: Cerâmica vidrada, com caricatura de Bernardino Machado, a preto.
Legenda: Viva o Dr. Bernardino Machado
Dimensões: 19,5 cm de diâmetro
N.º inv.: 199
Doação: Família Machado Sá Marques


segunda-feira, 25 de abril de 2011




25 de ABRIL SEMPRE! Um MURAL histórico!

Hoje, dia 25 de Abril, desejo reproduzir do blogue "Entre as brumas da memória", a filmagem de Manuel Costa e Silva, quando um grupo de 48 artistas plásticos (Júlio Pomar, João Abel Manta, Nikias Skapinakis, Menez, Vespeira, Costa Pinheiro e outros) pintou, no dia 10 de Junho de 1974,em Lisboa, um mural que viria a desaparecer, num incêndio, em 1981.


Para ver o filme clique no endereço:

Pinturas de 1974 - Um filme


domingo, 24 de abril de 2011




24 de Abril de 2011

Hoje dia de Páscoa, retiramos do blogue "De Rerum Natura" o vídeo do You Tube:
http://www.youtube.com/watch?v=A0HaSZo2HIE&feature=player_embedded

Clicar sobre o endereço para ver o vídeo




A propósito do livro "A Largueza do Reino de Deus", do Padre Alves Correia, reproduzimos a correspondência trocada entre Bernardino Machado e Luisa Sérgio de Sousa (Mulher de António Sérgio). Nessa altura estavam exilados, Bernardino Machado em Bayonne, e António Sérgio em Paris. A carta de Luísa Sérgio faz parte do espólio epistemológico (Família Machado Sá Marques) que se encontra na Fundação Mário Soares. A carta de Bernardino Machado é uma cópia da enviada, está arquivada no Museu Bernardino Machado, de Famalicão (espólio de Júlio Machado Vaz), e foi transcrita no jornal "O Ponto", de 8 de Julho de 1982. Tentámos saber da existência da correspondência pertencente a Luísa Sérgio, mas sem resultados.


Para ler a documentação clicar por duas vezes sobre a imagem










Padre Alves Correia



























sábado, 23 de abril de 2011



Uma fotografia de Benoliel

Bernardino Machado na Academia das Ciências de Lisboa














Passos Júnior (Manuel de Oliveira)

Poeta contemporâneo. N. na freg. de S. Cristóvão, de Mafamude, concelho de Vila Nova de Gaia, a 2 de Fevereiro de 1867.
Fundou e dirigiu a revista quinzenal Mocidade e Lettras, em 1881, e a revista semanal Socrates em 1881. Neste mesmo ano, de camaradagem com Manuel de Moura, fundou o Bistori, revista mensal que durou 4 anos, e em 1894, também com Manuel de Moura, publicou o In Memoriam, numero comemorativo do 5.º centenário do nascimento do infante D. Henrique, editado pela tipografia Pereira & Cunha, e colaborado pela família real portuguesa, pelo rei da Bélgica, por quase todos os bispos portugueses e pelos mais notáveis escritores nacionais. Em 1898 assumiu a direcção literária da lllustração Moderna, de que era proprietário e director artístico o apreciado gravador Marques Abreu, e três anos depois teve Manuel de Moura a auxiliá-lo na publicação da mesma revista. Oliveira Passos é um dos poetas novos que se mais se tem destacado.
Tem escrito: Timidos, 1884; Petalas, 1881; Mens divinior, 1889; Contra os inglezes, 1890; Padres jesuítas, 1891; Lux et Umbra, 1892; Myosotis, 1836; Lagrimas, 1894; Crepusculos, 1895; Na morte de João de Deus, 1896; Lyra de Camões, 1897; Voz sincera, 1897; Livro intimo, 1904; Biblia do coração, 1905.



Notas recolhidas do Vol. nº5, pg.464, do:







sexta-feira, 22 de abril de 2011





Bernardino Machado e a Lei da Separação do Estado das Igrejas




Do jornal "O Mundo", ano11, nº 3814, de 12 de Junho de 1912, p


Com um apertado abraço de gratidão para o Dr. Amadeu Gonçalves


"Uma linda e interessante festa realizou ontem a Academia de Estudos Livres a comemorar o aniversário da escola Marquês de Pombal. Entre os números do programa compreendia-se uma sessão solene, que se efectuou no vasto terreno da Escola, apenas adornado com as próprias flores, árvores e plantas trepadeiras a revestirem os muros, pelos sorrisos das senhoras e pelos encantos das crianças. O ilustre ministro dos estrangeiros, que honra a Academia com a sua alta presidência, como honrou a sua fundação, deu entrada no recinto às 2 horas e meia da tarde, sendo recebido entre delirantes ovações da enorme assistência. A orquestra dos alunos do Asilo-Escola António Feliciano de Castilho, tocou a Portuguesa. Foi indescritível então o entusiasmo da multidão, ainda recrudescido à entrada das crianças da Escola, com o seu pendão e a Bandeira Nacional desfraldada. / Feito silêncio, e formada rigorosamente a Escola, com a frente para a presidência, avançou o pequenito portador da bandeira nacional e logo uma encantadora menina, Maria Cândida Botelho, começou recitando um comovente trecho de saudação ao estandarte da Pátria. A saudação, inspirada num formosíssimo trecho de Coelho Neto, verdadeiramente empolgante e digna de ser vulgarizada nas escolas, foi dita brilhantemente, fazendo vibrar da mais profunda emoção todas as pessoas presentes.

FALA O SR. DR. BERNARDINO MACHADO

Deve cultivar-se delicadamente na alma da criança o amor pela liberdade

Foi ainda sob a impressão emotiva da saudação à bandeira que o eminente estadista sr. dr. Bernardino Machado se ergueu para falar. Começou o ilustre ministro por dizer que naquela mesma tarde outras festas se celebravam, que muito atraíam o seu coração, e a que por isso muito lhe custava falar, mas que ainda a honra que tinha de ainda presidir à Academia dos Estudos Livres, da qual fora um dos fundadores, lhe impunha o dever de lhe dar a sua preferência. E indo ali para comemorar o aniversário da Escola Marquês de Pombal, mantida por aquela benemérita instituição que tanto contribuiu nos últimos tempos para a elevação moral e cívica da população de Lisboa, não podia deixar, antes de mais nada, de saudar os seus devotadíssimos dirigentes.
Cumprimentara-a pelo êxito admirável da sua campanha educativa. Como essa campanha era difícil, antes do 5 de Outubro, quando tínhamos contra nós a influência anti-educativa das instituições monárquicas que pesaram opressivamente sobre o espírito público, reprimindo e contendo o livre desenvolvimento das faculdades individuais! Hoje, olhando para aquelas crianças, para o seu garbo, para a altivez airosa com que uma delas empunha a bandeira vermelha e verde da Pátria, vê-se que estão ali filhos de homens livres, orgulhosos de si, do seu nome de portugueses. E se há sentimento que se deva cultivar delicadamente na alma da criança é o amor pela liberdade.

A Lei da Separação não é hostil a ninguém; antes pacífica todas as paixões religiosas

A família e a pátria – prossegue o sr. dr. Bernardino Machado – são-nos caras porque é, sobretudo, dentro delas que nos sentimos mais livres. Ainda ontem, na consagração a Camões, ele, orador, proclamou a identificação entre a pátria e as instituições liberais, que não podem já hoje ser em Portugal, outras que não sejam as instituições republicanas. Mas dentro da suprema religião da Liberdade, dentro da religião da Pátria e da Família todas as crianças são lícitas e respeitáveis. Tal é o significado do princípio da liberdade de cultos, consignado na lei da separação das Igrejas e do Estado. Esta lei não é de hostilidade a ninguém, mas, pelo contrário, a pacificação de todas as paixões religiosas que não devem nunca egoistamente romper pela sua violência os laços afectivos da solidariedade humana. E a prova do nosso respeito pelas associações religiosas está na adopção que fizemos das confrarias, irmandades e misericórdias, que são as nossas históricas instituições católicas, para associações cultuais das paróquias. O que não quisemos foram as congregações clericais que pretendem ter direito à vida e constituir-se em nome de uma falsa liberdade religiosa que não é senão a abdicação dessa própria liberdade. Misericórdias, irmandades, confrarias, que são sociedades de livre eleição, quantas quiserem, mas conventos com clausura e voto que são instrumentos despóticos de opressão das almas, isso nunca mais em Portugal. / E é para evitar que a religião se possa transformar numa obra corruptora de despotismo e de opressão que a mesma lei de separação das Igrejas do Estado consigna, juntamente com o princípio da liberdade de crenças e de cultos, que nós levamos o mais longe possível, até à justa tolerância do poder civil sobre todas as confissões religiosas, o que vale o mesmo que dizer que acima de todas está a religião humana e patriótica dos deveres morais e cívicos, a que se deve primacialmente prestar culto. É a soberania do poder civil tem mesmo também por fim assegurar os direitos dos crentes, perante o clero, e dentro destes os direitos do baixo clero perante os seus prelados. Por isso a lei da separação das Igrejas do Estado, além de ser uma lei de liberdade de crenças é, ao mesmo tempo, uma lei de assistência moral e material de corporações religiosas. / Eis o que se vai por toda a parte reconhecendo e o que faz com que, se todos estamos prontos e aceites os alvitres, que, mantendo invioláveis os princípios fundamentais em que essa lei assenta, a tornem porventura mais perfeita nos seus pormenores e de mais fácil aplicação, estamos todos também resolvidos a reagir energicamente contra o sectarismo ultramontano dos que intentam disfarçar na sua guerra contra ela o seu ódio inveterado à liberdade.

Venham de que lado vierem, o governo há-de vencer todos os seus inimigos

Sempre vibrantemente aplaudido, o sr. dr. Bernardino Machado continua: o governo há-de vencer os seus inimigos, venham de que lado vierem. Nenhuns teme. Ele tem por si a força que lhe dá a consciência de que está desempenhando uma missão histórica absolutamente indispensável à vida da nossa nacionalidade e tem por si a acompanhá-lo inquebrantavelmente a força da opinião pública que ainda ontem entusiasticamente o aclamava nas ruas de Lisboa. E o governo ufana-se desta solidariedade nacional porque se ele tem feito tudo por demonstrar a firmeza dos seus princípios republicanos, tem também feito sempre por demonstrar que o valor dos seus princípios provêm, precisamente, do poder supremo de confraternização que desde o 5 de Outubro nos anima e nos trás como que incessantemente em festa, dando à nossa vida emocional uma sensação enternecida como ela nunca teve. Ali mesmo, na intimidade daquela festa, todos se sentiam decerto como ele, comovidos na doce esperança que aquelas crianças em crescendo, haviam de ganhar forças para cada vez melhor empenharem e defenderam a bandeira gloriosa da Pátria e da República, em volta da qual a Academia de Estudos Livres ali tão educativamente se regimentava."


quinta-feira, 21 de abril de 2011




EXPOSIÇÃO no ARQUIVO CONTEMPORÂNEO do MINISTÉRIO das FINANÇAS


A lei da Separação do Estado das Igrejas





Visitei ontem a Exposição - "A Lei da Separação do Estado das Igrejas", no Arquivo Contemporâneo do Ministério das Finanças, com grande satisfação. A exposição é primorosa e reflete o trabalho notável do arquivo. Desejo registar as minhas felicitações!






Á saida do edifício do Arquivo Contemporâneo tinha em frente a linda vista do Chafariz de El-Rei, que fotografei!...




quarta-feira, 20 de abril de 2011



Lei da Separação do Estado das Igrejas

20 de Abril de 1911





Fotografia retirada do Diário de Notícias de hoje - 20 de Abril de 2011






Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa

Título: Assinatura da Lei de separação da Igreja e do Estado, da autoria de Afonso Costa
Data(s): 1911-04-20
Nível de descrição :
Documento simples - Fotografia
Dimensão e suporte:
Dimensão: 9 x 12 cm
Suporte: Negativo de gelatina e prata em vidro
Autor(es): Franco, Anselmo
Cota antiga:
FRA000021
A11491
N9811
Fontes e bibliografia: BARROS, Júlia Leitão - Fotobiografias século XX: Afonso Costa. [Lisboa]: Círculo de Leitores, imp. 2002. ISBN 972-42-2763-4.
Notas: Inscrição no original: 9811.Os bens da Igreja Católica são nacionalizados e as manifstações públicas de culto passam a ser fiscalizadas. O Vaticano corta relações com Portugal
Assunto: Portugal. Ministro da Justiça, 1910-1911 (Afonso Costa) / Primeira República
Cidade: Lisboa
Concelho: Lisboa
País: Portugal
Imagem: AF\img23\A11491.jpg
Código de referência: PT/AMLSB/AF/FRA/000021




Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa


Título: O presidente do Governo, Afonso Costa, discursa de uma das janelas da antiga sala do Conselho de Estado, na comemoração do 2º aniversário da separação da Igreja do Estado
Data(s):1913
Nível de descrição : Documento simples - Fotografia
Dimensão e suporte:
Dimensão: 9 x 12 cm
Suporte: Negativo de gelatina e prata em vidro
Autor(es): Benoliel, Joshua, 1873-1932
Cota antiga: JBN002721
A25823
N23450
Nota de publicação : Ilustração Portuguesa, 1913, 28 de Abril, p.519
LISBOA. Câmara Municipal. Pelouro do Licenciamento Urbanístico e Reabilitação Urbana, org. - Baixa Pombalina : 250 anos em imagens. Lisboa : Câmara Municipal, 2004. 235 p.. ISBN 972-98786-9-2
Notas:
Inscrição no original: 23450.Em 1911, Afonso Costa fora o autor da lei da separação da Igreja e do Estado, na qualidade de ministro da Justiça do governo provisório.
Assunto: Portugal. Presidente do Conselho de Ministros, 1913-1914 (Afonso Costa) / Transporte público / Carroça / Eléctrico / Discurso
Rua / Local: Praça do Comércio
Cidade: Lisboa
Concelho: Lisboa
País: Portugal
Imagem: AF\img52\A25823.jpg
Código de referência: PT/AMLSB/AF/JBN/002721






Bernardino Machado e a Lei da Separação do Estado das Igrejas


Uma Circular assinada por Bernardino Machado, como Ministro da Justiça interino (Governo Provisório)












Circulares
Núcleo:Arquivo Digital
Fundo Documental:Comissão Jurisdicional dos Bens Cultuais
Código de Referência: ACMF/Arquivo/CJBC/CIRCU/002 ()
Data de Produção Inicial: 1911-05-23
Data de Produção Final: 1915-03-12
Assunto: Colecção de circulares das mais diversas proveniências: Comissão Central de Execução da Lei da Separação, 4.ª Repartição do Ministério da Justiça e dos Cultos, Procuradoria da República junto da Relação de Lisboa, Procuradoria da República junto da Relação do Porto, Procuradoria da República junto da Relação de Coimbra, etc.


terça-feira, 19 de abril de 2011




BERNARDINO MACHADO - texto de David Ferreira,


do Dicionário de História


dirigido por Joel Serrão

Para ler o texto clicar duas vezes sobre a imagem








segunda-feira, 18 de abril de 2011



As fotografias de Bernardino Machado inseridas no
Arquivo Municipal de Lisboa

X - Recepção no Palácio de Belém




Título: Recepção em Belém, Manuel de Arriaga, rodeado entre outros por Bernardino Machado e Augusto de Vasconcelos
Data(s): 1912
Nível de descrição : Documento simples - Fotografia Dimensão e suporte: Dimensão: 9 x 12 cm Suporte: Negativo de gelatina e prata em vidro
Autor(es): Benoliel, Joshua, 1873-1932
Cota antiga: JBN002294 A24365 N22039
Notas: Inscrição no original: 22039 Assunto: Machado, Bernardino, 1851-1944 / Portugal. Presidente da República, 1911-1915 (Manuel José de Arriaga Brum da Silveira Peyrelongue) / Portugal. Ministro dos Negócios Estrangeiros, 1911-1912 (Augusto César de Almeida Vasconcelos)
Rua / Local: Belém
Cidade: Lisboa Concelho: Lisboa
País: Portugal
Imagem: AF\img49\A24365.jpg
Código de referência: PT/AMLSB/AF/JBN/002294


domingo, 17 de abril de 2011



Para o Professor Doutor David Luna de Carvalho, um cordial e apertado abraço!


Tive o enorme gosto de, na passada quinta-feira, ter estado na Livraria Ler Devagar para assistir ao lançamento do seu livro "Os Levantes da República (1910-1917), uma obra notável, editada pelas Edições Afrontamento.

A apresentação do livro foi feita pela Professora Doutora Maria de Fátima Sá e Melo Ferreira, do Centro de Estudos de História Contemporânea - ISCTE-IUL.




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Logo no início da sua actividade ministerial, o governo de Bernardino Machado (Fev. a Dez. de 1914) enviou para os Governadores Civis um "Questionário", referente à execução da Lei da Separação, para ser preenchido pelos administradores dos concelhos e presidentes das câmaras municipais. Meu Pai (Alberto de Sá Marques de Figueiredo) era nessa altura o o Governador Civil de Viseu, e meu Avô paterno (Manuel de Sá Marques de Figueiredo) o Presidente da Comissão Executiva do concelho de Vila Nova de Paiva. Transcrevo a documentação referente ao "Questionário" enviado para Vila Nova de Paiva, e as notas biográficas da Família Sá Marques, retiradas do livro de Júlio Rocha e Sousa - "Terras do Côvo e Alto Paiva". Ver também os blogues de 8 de Dez. de 2008, 12 de Ag. e 1 de Set. de 2009, 19 de Fev e 17 de Mar. de 2011



Estrutura Hierárquica da Série Fundo Arquivo/CJBC Comissão Jurisdicional dos Bens Cultuais Série Arquivo/CJBC/INQUE

Inquéritos sobre a Lei da Separação

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Ficha de descrição arquivística Código de referência ACMF/Arquivo/CJBC/INQUE Título Inquéritos sobre a Lei da Separação Data produção inicial 1914-02-11 Data produção final 1917-03-24 Dimensão Cx. 29 Assunto Questionários acerca da execução da Lei da Separação enviados aos administradores dos concelhos e aos presidentes das câmaras municipais de todo o país. O questionário constava das seguintes perguntas: «1.º - Tem havido nesse concelho conflitos motivados pela Lei da Separação? 2.º - Por que motivo e quantas vezes? 3.º Quem dirigiu esses movimentos: os padres, os agentes destes, a massa dos fiéis provocada por eles, ou o povo em movimento espontâneo? 4.º O povo sente e manifesta a necessidade do culto religioso? Por simples culto de tradição, por divertimento e gozo ou por má fé? 5.º Parece-lhe que a República será prejudicada se a Lei da Separação não sofrer qualquer modificação no sentido de se facilitar o culto externo? Há porventura no movimento quem reivindique a causa das congregações religiosas? 6.º - O povo ou qualquer associação tem reclamado contra a aplicação da citada lei? 7.º - Foram expulsos desse concelho alguns padres? Quantos e por que motivo? 8.º - Os padres expulsos tem sido substituídos? Quando regressaram, qual foi a atitude do público e dos fiéis: favorável, hostil ou indiferente? 9.º - A concorrência aos templos tem aumentado ou diminuído depois da proclamação da República? 10.º - Quantos padres pensionistas há? Tem sido perseguidos? Por quem e que motivo é alegado para a perseguição? 11.º - Nota-se fanatismo nesse concelho? Com que intensidade? 12.º - Quantas igrejas há? Quantas se criaram depois da proclamação da República? Quantas se fecharam? Quantas se reabriram? Quantas foram interditas? 13.º - Que mais se lhe oferece dizer sobre o assunto?» Por vezes, além dos questionários preenchidos, estão incluídos os ofícios que acompanhavam os mesmos. Organização Organizado por distritos. Os questionários correspondentes ao actual distrito de Setúbal estão incluídos no distrito de Lisboa.