quinta-feira, 31 de janeiro de 2013





O 31 de Janeiro!











Na sessão solene realizada em 1910 no Centro Republicano Alferes Malheiro, para comemorar o 31 de Janeiro, Bernardino Machado terminou o seu discurso com a seguinte frase: "Desde o 31 de Janeiro , a alma nacional não tem deixado de vibrar pela sua independência. Que dentro em pouco a bandeira republicana consiga abrigar todos os que por ela se sacrificam e todos os que dela andam ainda, ilusoriamente, arredados."












quarta-feira, 30 de janeiro de 2013



Recordar António Ribeiro de Carvalho
A propósito de duas cartas escritas para Bernardino Machado, quando se encontrava exilado em Madrid (Janeiro de 1934)






















Cartas do espólio da Família Machado Sá Marques - acervo da Fundação Mário Soares  -  Casa Comum - clicar aqui






Retirámos do portal do Centenário da República - História & Memória - clicar aqui - as notas biográficas de CARVALHO, António Germano Guedes Ribeiro de (1889-1967) - Oficial do Exército

"Nasceu em Chaves a 30 de Outubro de 1889 e faleceu em 17 de Fevereiro de 1967. Fez os estudos no Colégio Militar, na Escola Politécnica e na Escola do Exército onde cursou Infantaria que concluiu em 1909. Serviu em Moçambique e depois em França, integrado no Corpo Expedicionário Português (CEP), tendo aí se distinguido por feitos em combate, o que lhe valeu a promoção por distinção ao posto de major e a obtenção de altas condecorações, nacionais e estrangeiras.
No regresso a Portugal, em 1919, tomou parte nas operações em Trás-os-Montes contra os revoltosos monárquicos onde uma vez mais se destacou e foi ferido.
A par da carreira de oficial do Exército desenvolveu intensa actividade política. Primeiro, ainda no período denominado de Nova República Velha, como ministro da Guerra entre 18 de Dezembro de 1923 e 26 de Fevereiro de 1924, depois como deputado em 1925 pela Acção Republicana e mais tarde contra a Ditadura Militar e o Estado Novo, conspirando, em diversas ocasiões, para os derrubar.
Por isso, foi preso em 1930 e 1933, abatido ao efectivo do Exército em 1931 por ter sido considerado desertor e dele demitido em Março de 1933. Exilou-se para fugir à perseguição que lhe foi movida pelas autoridades e evitar o cumprimento de uma pena de seis anos de desterro a que foi condenado. Porém, em 1939, regressou a Portugal e entregou-se, tendo nessa altura sido novamente julgado e condenado a dois anos de prisão correccional, suspensa por igual período. Posteriormente, em 31 de Outubro de 1959, pediu para ser reintegrado no Exército, o que lhe foi concedido no ano seguinte com o posto de coronel, ao abrigo de uma amnistia concedida, em 1950, pelo Governo."



Dados biográficos do "Dicionário de Maçonaria Portuguesa" - vol. I - Oliveira Marques

 



Dados biográficos da "Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira - vol. XXV











Da biblioteca do Dr. Emílio Ricon Peres








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terça-feira, 29 de janeiro de 2013


Da página oficial da Liga dos Combatentes - clicar aqui


 






Um apelo aos que se bateram

"A «Liga dos Combatentes da grande Guerra» iniciando hoje a publicação desta revista, tem por fim tornar mais conhecidos os seus intuitos e dar uma mais larga expansão á sua actividade. A Liga foi creada com o duplo objectivo de realisar a união dos combatentes, mantendo sem­pre neles, vivos e dispertos, os mesmos sentimen­tos que na guerra os animaram, e de dispensar aos que em campanha se inutilisaram e ás viuvas e aos órfãos dos que lá morreram, o amparo material e moral a que teem direito. Se a sua creação não foi isenta de embaraços, é agradável reconhecer que depois de inaugu­rada sob o patrocínio oficial, ela tem encontrado por toda a parte o mais benévolo acolhimento. Apesar da exiguidade dos seus recursos, a sua obra de assistência é já considerável, graças aos generosos subsídios que tem recebido; e as van­tagens de varia ordem que tem conseguido para os antigos combatentes são sobremaneira anima­doras. Mas a verdade — por que não dizêla? — é que ela poderia ter tido uma acção mais vigorosa, e consequentemente mais benéfica, se muitos dos que estiveram na guerra se não tivessem até agora, com uma indiferença inexplicável, conser­vado afastados do seu seio. Ao surgir em publico o seu órgão, a Liga apela pois, por meu intermédio, para todos os que se bateram e lhe não deram ainda a sua adesão, exor-tando-os a que se não demorem mais tempo a trazer-lhe a sua coadjuvação ha tanto esperada. Nesta sociedade agitada em que vivemos, ha muita gente que, no fragor das lutas que nos di­laceram, esquece que, por maiores que sejam as divergencias de opinião e os antagonismos de in­teresses que nos separam, ha deveres de soli­dariedade nacional que não podem ser posterga­dos. A nós, combatentes, que em face do inimigo tivemos ocasião de sentir tão imperiosamente a necessidade de uma união indestrutivel, compe­te nos dar ao país um exemplo salutar de ele­vação patriótica, mostrando-lhe que, sem nin­guém abdicar dos seus ideaes ou das suas cren­ças, ha campos em que todos os portugueses po­dem e devem encontrarse A nós cabe-nos tam­bém dar á palavra camaradagem, cuja noção está tão obliterada, todo o seu nobre e dignificante sentido, estreitando cada vez mais os laços indissolúveis que nos unem. Muitos dos nossos camaradas de armas, e justamente dos que mais merecem o reconheci­mento geral, porque, sendo os mais humildes, foram os mais sacrificados, precisam do auxilio da Liga — e ela não lh'o poderá prestar eficaz­mente se não contar com o concurso de to­dos nós. Tão indeclinável reputo a obrigação de lh'o não recusar que, ao subscrever estas linhas, ouso esperar que o apelo que elas encerram será ouvido, não obstante eu não ter sabido dar-lhe, como desejava, a ressonância e a vibração d'um toque de reunir."
                                                                                                   Major Ribeiro de Carvalho
                                                                                             (Editorial publicado em 01Jan1926)



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


Recordando Francisco Grandela  -  IV








domingo, 27 de janeiro de 2013


Recordando Francisco Grandela  -  III




Reproduzo a capa do livro escrito por Francisco Grandela  -  "Memorias e receitas culinarias dos MAKAVENCOS"  - que retirei do blogue do Dr. Emílio Ricon Peres (Memória da República  - clicar aqui), quatro cartas enviadas a Bernardino Machado com o convite para os célebres jantares, e uma lista de convidados, documentos do acervo da Fundação Mário Soares (Espólio da Família Machado Sá Marques)  - "Casa Comum"  - clicar aqui.











 



 



 


 


 


 


























sábado, 26 de janeiro de 2013




Recordando Francisco Grandela  -  II



 
              Escola Grandela na Foz do Arelho